É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo
A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança.
Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João comtemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.
São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a comtemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloquente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei.
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.
PENITÊNCIA; A igreja propõe o jejum na Sexta-Feira Santa principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus.A Penitência não está centrada em sofrer, passar necessidades, mas em reconhecer a falha, e voltar para os braços de Deus.