Não basta saber onde encontrar a dose certa de cálcio para estar livre da osteoporose. Além da alimentação adequada, é preciso estar atento ao funcionamento dos rins, pois ele está ligado ao metabolismo ósseo e ao coração.
Se os rins perderem uma porcentagem significativa de suas funções, algo esperado com o avanço da idade, a perda de massa óssea será mais rápida que o esperado na vida adulta. “Os rins são necessário para ativar a vitamina D e, sem ela, o organismo perde cálcio”, explica o nefrologista Daniel Rinaldi dos Santos, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
Para piorar, o coração também está ligado ao equilíbrio entre rins e ossos. A contração da musculatura cardíaca, assim como de qualquer músculo, requer cálcio no sangue. Se a substância faltar por insuficiência renal, o metabolismo do corpo acelera a queima do estoque natural do organismo, o esqueleto, para manter o coração batendo.
Tudo acontece sem avisos aparentes no corpo. Osteoporose e osteopenia (estágio inicial da doença) são quase totalmente assintomáticas e atingem sete vezes mais mulheres. Os primeiros sinais surgem apenas quando o problema já está avançado, próximo a consequências graves, como fraturas no fêmur ou na bacia. Assim, as quedas que afetam 30% dos idosos, passam a ser ainda mais perigosas.
A perda de função renal também é silenciosa. Ela pode se transformar em doença renal crônica e requerer diálise ou transplante renal. Ou ainda, o primeiro sinal do desequilíbrio no organismo pode surgir com lesões no coração e causar infarto.
Outros fatores ligados são: Envelhecimento, Diabéticos e hipertensos. Veja a matéria completa aqui, Delas – O Site da mulher.